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terça-feira, 30 de novembro de 2010

- Diga: 33

5

Se a realidade
Nos leva à perplexidade...
Isto não é o fim.
É sim o princípio
Para a mudança
Da realidade...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

- Diga: 33

4

Do saber à ignorância,
Da ignorância ao saber:
“Só sei que nada sei".
Mas amo a sabedoria!

domingo, 28 de novembro de 2010

- Diga: 33

3

É pertencendo,
(Fazendo parte)
Não estando à cima,
Nem ao lado,
Que nossa subjetividade
Se torna ponto de partida
E ponto de chegada
No encontro com as pessoas,
Na descoberta do mundo.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

- DIGA: 33

2

Realidade

Nunca renuncie
Ao seu radicalismo
Dos fundamentos
Admiráveis da busca




Outro acróstico pra você Braga:

C oncretude e
O rnamentos
R acional e
A moroso
C omedindo minha
A lma e
O itavando os pensamentos

Saudações Clavesolísticas!

amiga Giselle

- DIGA: 33

1

Sou muito pequeno
Para dizimar as dúvidas.
Enxergo muito pouco
Para me preocupar com detalhes.
Meu sonho é livre,
Original é meu delírio,
Minha ilusão um caminho.
Não me detenho com o falso,
A ilusão não é o meu fim,
Só quero a verdade, está sim!
Por isso repenso o já pensado
Reformulo tudo para descobrir
O que é o mundo,
O que é o outro e
Quem sou eu!?


Eduardo Silva disse: "Muuuiiito booom. Vou ler os 33.
Parabéns Braga."

Um Poema Novo por dia


- Diga: 33
A partir de hoje cada dia será postado
um Poema novo.
Deixe o seu comentário

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Literatura em São José dos Campos

Algumas fotos

Foto:sonyamellogirassoal.blogspot.com

Logo no início da Ciranda de Poesia um encontro de talentos das Sônias: A poetisa Sonya Mello com sua voz (de cantora) e com suas mãos (de pintora) mostrando o quadro que fez para a outra Sônia Gabriel pesquisadora e escritora.


Foto: Giselle Lourenço
Outra característica de todas as Cirandas de Poesia, a presença de grande público e de público jovem e atuante
Foto: Giselle Lourenço

Amigo Braga, obrigada por este momento, pelas tuas palavras, conclusões e pensamentos, por promover quem "acabou de chegar" e quem está neste meio há tempos... Obrigada por ser um "ser genial"! Deus seja louvado pela tua existência!
Abraço!
Sonia Mello


Sonetilho

A Égua Vaidade

Meu ego é do tamanho de uma égua.
Em dia de festa, toda escovada
E penteada, marcha toda faceira
De sela e estribos novos e brilhando.

Mas, minha Vaidade quando empaca,
Passa o desfile e fico só, na poeira,
Montado nesta égua que não me leva
Para lugar nenhum, somente ao riso.

O pior é que Vaidade não tem preço,
Todo mundo finge que acha bonita,
Bate palma quando está por perto,

Na hora de levá-la, não aparece um.
Tenho que voltar para casa, a pé,
Puxando-a com as rédeas na mão.


Wilson R. disse:...
"Precisamos tomar cuidado para que
a nossa "Vaidade" não seja tão burra.
Uma metáfora interessante a que usou,
ficou 10. Abraços!"

A Procura da Poesia


Procura-se
Desaparecido desde 1982



Portava calça jeans, camisa floral,

óculos, barba por fazer,

bigode e cabelos pretos.

Usava uma bolsa tiracolo

de couro sempre com um

bloco e caneta onde anotava

suas utopias.
RECOMPENSA:
Poemas novos

A última Ciranda de Poesia de 2010

Parabéns

Parabéns aos poetas, escritores, trovadores, repentistas, cirandeiros, apreciadores, crianças, mestres, pessoas de bem, pessoas que fazem história, vocês construiram uma Ciranda de Poesia linda.

Parabéns principalmente para José Antonio Braga Barros e Kika Campos que chamaram e organizaram a brincadeira. Brincadeira que agrega, que reúne, que encanta, de maneira simples e participativa, onde todos cabem, onde todos podem declamar e declarar-se vivo! Procêis uma historinha de criança...

"Era uma vez o Braga menino, que gostava de brincar com palavras em tudo quanto era quintal, ia e vinha de um quintal a outro procurando o que lhe encantava, certa vez achou um quintal na casa de uma menina que vez ou outra se sentia muiiito sozinha...era a Jacque ... que vendo o quanto ele se interessava pelas palavras o convidou para brincar de roda, uma roda diferente, uma ciranda de poesias, ele gostou muito, abriu um enorme sorriso, daqueles que cativa, pediu em casa para sua "namoradinha" fazer um lanchinho, incluindo uma geléia de pimenta...hum... que eles descobriram nessas "brincadeiras de casinha"...e ali ele conheceu tantos amigos e amigas a que brincava: a Sílvia que adora arrumar a casinha, a Emília que adora receber e apresentar o quintal e a casinha, alguns também gostavam de brincar "fora da casinha" rsrsrs esses eram muiito divertidos, a Rosa que adorava cores e tirar fotografia com o Paulo Henrique que vivia filosofando, o Marcelo que gostava de filmar os poetas e as poesias, o Léo que cantava e tocava e ficava na dele, mais quem brincava mais com ele era a Kika que era tão sapeca e adorava chamar mais e mais gente pra brincar...e eles nem se deram conta que estavam a cada dia mais virando poetas...
O menino Braga esqueceu que ficou grande, continuou brincando com as palavras, colando papeis, conhecendo e enfeitando quintais, inventando poesias, reunindo amigos para cirandar e festejar a vida...
Hoje com ele naquele quintal poético se encontram muitas crianças para uma enorme ciranda de poesia eles ficam ali encantados...brincando e declamando até tarde da noite...que nem a gente brincava na rua e nos quintais a muito tempo atrás... e tem tanta criança hoje em dia: Zé Moraes (o maior poeta da turma), Zenilda (tão delicada e amorosa, dando a maior assistência a todos), Reginaldo (tão vivo, tão poeta), Fernando Scarpel (tão elegante, fazia valer o que era justo, apaziguava), Fernando Selmer (silencioso, leve, dedicado, vivia brincando com as palavras, as fazia dançar), Alcemir (todo arrumadinho, e querendo saber os porquês de tudo), Célio (aquele que organizava o quintal da Arte), Nélio (o que clocava o nariz de palhaço e chamava para a realidade quando a gente sonhava muito e não queria voltar), Léo (que cantava quando a palavra não conseguia ser falada), Delcimar (que gostava de brincar de escola, queria uma escolinha diferente dessas que vemos por aí), Wesley (menino poeta e sabido que adorava sabiá), Paulo Barja (que queria dar ritmo as palvras e cuidava do varal...fez um varal de cordéis no quintal) e cada dia chega mais, e cada uma gosta de brincar de uma coisa diferente...mas em algum momento tudo se junta...e "tudojuntomisturados"...fazendo parte de uma única e boa brincadeira...a principal delas é aquela de "vamos ser feliz"!...e se você não acredita...procure numa última quarta-feira do mês passar em frente do quintal poético pra conferir e quem sabe entrar nessa Ciranda-menina". E essa história entrou por uma porta e saiu pela outra, quem quiser que conte outra...

Viva comunidade artística e cultural de São José!

Jacqueline Baumgratz

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A Fotografia do Palhaço



O PALHAÇO DA FOTOGRAFIA

Você precisa saber deste segredo
Que trago da minha infância:
O palhaço pode acreditar, é gente
Que levanta cedo e sai para trabalhar.

Quando volta começa a se inventar.
Tem cabelos pretos, mas no show
Não tem não, veste uma peruca pelada
Que ele mesmo costurou à mão.

Na curtida bexiga de boi, colava
Longe, longe uma tirinha de pele
Do coelho e fazia a careca brilhar..

No espelho vestia seu fraque xadrez.
Depois criava a maquiagem e calçava
Seu pintado sapato de ponta esguia


O chapéu era coco de feltro e cetim,
um guarda-chuva, sem barbatanas:
cabo, tecido e pontal, desengonçado
até parado, na sua mão era engraçado!

Sua mala, nem se fala, foi ele também
quem a fez. Só tinha a parte de cima
e o fundo de madeira boa, o resto era
tudo pano mole, que desmanchava à toa.

Quando abria a cortina era outra pessoa.
Todo mundo já ria daquele seu jeito
de andar, mesmo antes do show começar.

Hoje só resta uma foto antiga na parede
Mas, de noite, sozinho, quando olho
Para ele ainda escuto o povo gargalhar.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

No Crepúsculo da Primavera!

Na roça, a rede da varanda,
Com uma preguiça milenar
Rangia cantiga de embalar
Nuvens, cumes de morros,
Copas de árvores num lento
Vai-e-vem que fazia a tarde
Chegar quadro a quadro,
Enquanto meu corpo e alma
Com todo cuidado, eram alinhavados
aos seus braços e pernas, corpo e alma.

O azul do céu ganhava pinceladas
Longe e longe de novas cores,
Do laranja ao marinho riscado,
Antes da noite chegar inteira.

Os pássaros faziam o caminho
De volta para os seus ninhos e
Ficavam espiando nossos beijos,

No crepúsculo da primavera!



Wilson R. disse...
Um belo poema. A primeira estrofe, em especial, na qual a cadência dos versos remete-me ao balançar da rede.
Abraços.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Receita da Geléia de Pimenta que a Tia Maria trouxe de Garça

I-
A vida é uma geléia de pimenta.
É preciso mexer até ficar no ponto.
Um pouco doce, mas nem tanto.
Agradável, apimentada sem arder.

É preciso cuidado com os ingredientes:
Nada de exageros: seis dedos de moça,
Sem sementes ( que ficam reservadas)
Sete pimentões vermelhos, médios.

Uma cebola grande, meia xícara de chá
com vinagre de maçã.Acrescente uma xícara
inteira com água.Não se esqueça do açúcar.

São cinco conchas daquelas médias
de se tirar feijão, de sal bastam duas colheres
das de café. Bata tudo no liquidificador.

II-
Menos o vinagre e o sal. Depois pra panela
Para ferver e apurar. Mexer até o ponto G
Isto é, Ponto de Geléia, aparecendo o fundo
E ficando tudo bem brilhante, chegue o sal.

Coloque nesta ordem,o vinagre de maçã.
Misture tudo e deixe esfriar. Quase pronto.
Agora e colocar em um vidro e deixar curtir
Dez dias passam rápidos. Se desejar capriche

Pegue algumas sementes reservadas da pimenta
Só para dar o tom, repito não exagere na mão,
Ou nos dedos de moça, deixe tudo fechado.

E como falei no começo, a vida é uma geléia.
Agora bem curtida é só saboreá-la:
Doce-apimentada-agradável e brilhante.


Wilson R. disse...

Lembrou-me Drummond em dois aspectos: um, quanto à forma, já que ele compôs muitos poemas em quatorze versos livres e brancos que, para horror dos puristas, ainda batizou alguns de "sonetos" ou "sonetilhos"; dois, quanto ao conteúdo, que me remete ao "Poema Culinário". (...na croquete de galinha, a cebola batidinha...).
Cada poema (e receita) com seu gosto particular.

Abraços.

Luci disse...
Que geléia mais saborosa, tia Maria sem saber, transformou a vida em verso e prosa!
Abraço, parabéns, Luci

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Meus queridos seguidores

Queridos e queridas seguidoras do blog mesadopoeta
não estou conseguindo enviar minhas mensagens de agradecimento
a todos vocês, então faço aqui publicamente.
Gostaria de merecer um comentário de vocês para o soneto:
"De tanto ver vencer os..."
Aguardo os comentários e desde já agradeço: Obrigado!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ex-aluno volta ao Centenário "Bueno de Paiva"

Em Paraisópolis, José Antonio Braga Barros volta à sua primeira sala de aula e distribui poemas para os atuais estudantes da E.M. "Bueno de Paiva" que completou 100 anos em 2010.

domingo, 7 de novembro de 2010

"De tanto ver vencer os..." (Rui Barbosa)

Resolvi ser traficante!
Será possível ver-me sentado
Pelas praças, portas de escolas,
Parques, circulando pelos bares.

Vou andar com uma bolsa,
Na frente de qualquer um...
Passar de mão em mão,
Sem a menor cerimônia.

Assim, rapidamente, na base
do toma lá, da cá. E sair...
Distribuindo para todo mundo.

Em pacotes grandes para grandes
Consumidores, ou em pequenos
Versos, poemas para iniciantes.


SONYA MELLO disse...
Olá, Braga, ao ler este poema, me dei conta de que, das misérias humanas também se faz poesia. No princípio eu lia "ao pé da letra" e só então vi que a poesia pode substituir o alimento dos derrotados... Ah, se todos pudéssemos "distribuir poesia", "traficar poesia", versos e poemas, por todas as "quebradas" e submundos... Acho que isso é possível... um novo amanhecer... um futuro sonhado é um presente realizado!
Abraço


Wilson R. disse...
Forma e conteúdo se entrelaçam, mais uma vez.
Aqui, o conteúdo instiga o leitor a trilhar um caminho que não é o real – o tráfico de armas ou drogas – quando, na verdade, a ideia é traficar poesias.
Quanto à forma, vejo a modernidade dos versos brancos e livres em estrofes dispostas como no soneto clássico, que insinuam a atemporalidade do problema/solução. O tráfico e a busca por sua solução não é novidade (soneto) mas é atual (versos modernos).
O último terceto traz a “chave de ouro”, imprescindível num soneto clássico – é a própria alma, o próprio sentido do poema.
Muito bom.

sábado, 6 de novembro de 2010

Reativação da Academia Joseense de Letras

Na noite da última segunda-feira (25 de outubro) à noite a Fundação Cultural Cassiano Ricardo reativou a Academia Joseense de Letras. A solenidade contou com uma plateia bastante representativa e marcou o primeiro dia de atividades da 44ª Semana Cassiano Ricardo, que se estenderá até o dia 31 de outubro.

Depois de 30 anos a academia está com novo estatuto, tendo Cassiano Ricardo como patrono da cadeira de número 01. Da sua formação inicial, apenas dois integrantes ainda estão vivos: o advogado Mario Ottoboni e o desembargador Silvio Marques Neto, ambos com assentos garantidos nesta nova fase. Outra cadeira será ocupada pelo presidente de honra da entidade, que será o presidente em exercício da FCCR.

Durante a solenidade, três dos novos integrantes não puderam comparecer – o professor Paulo Roxo Barja, o engenheiro Ozires Silva e o desembargador Silvio Marques Neto -, sendo representados, respectivamente, por Adriana Barja (esposa), Fernanda Turco (jornalista e assessora) e Silvio Marques (filho).

O objetivo da Academia Joseense de Letras é valorizar e incentivar a literatura na cidade, resgatando antigos escritores, abrir espaço e estimular os novos talentos.

Confira a formação da Academia Joseense de Letras

1º Mário Domingos de Moraes
2º Mário Ottoboni
3º Marco Antonio Vitti
4º José Antonio Braga Barros
5 º Zenilda Lucena de Almeida Gomes
6º Thereza Myrthes Mazza Masiero
7º Luiz Paulo Costa
8º Augusto Hélio Ribeiro Dias
9º Dyrce Machado Augusto de Araújo
10º Paulo Roxo Barja
11º Ozires Silva
12º Reinaldo Rodrigues de Sá
13º Edmundo Carlos de Andrade Carvalho
14º Suely Sousa Lima
15º Wilson Roberto de Carvalho de Almeida
16º Christina Hernandes
17º Alberto de Souza Simões
18º Silvio Marques Neto
19º Daniel Duarte Pedrosa
20º Rita Elisa Seda


Assessoria de Comunicação
Fundação Cultural Cassiano Ricardo

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Última Ciranda de Poesia do ano

Ciranda de Poesia
Venham todos Cirandar!
Dia 24 de Novembro - 4ª Feira - 19h30
Cia Bola de Meia - Rua Porto Príncipe, 40 - Vila Rubi
Como você sabe, a Ciranda de Poesia é uma confraria de portas abertas
para todas as pessoas e grupos que gostam de poesia.
Venha declamar, ler, mostrar seus poemas
e brindar a Poesia. Traga seus convidados.
Esta é a ultima Cirande de Poesia do ano.
Venha tomar um vinho conosco.
A entrada é franca.
Estamos engrossando o movimento dos artistas em prol do
Fundo Municipal de Cultura.
Traga seu título de eleitor e
ajude a fomentar a Cultura em São José dos Campos.
Poesia significa trabalho que transforma.
De modo especial contamos com a presença de todas as pessoas que durante a ano de 2010 participaram da Ciranda de Poesia
na Cia Cultural Bola de Meia
para uma grande confraternização poética.
E, Salve a Poesia!!!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Procuro um título para esta foto


Sugestões: (Envie também a sua sugestão de título para a foto a cima)

1º- Êxodo.

2º- Foi melhorar de vida!

3º- "Sinais dos meus tempos" (Sonya Mello)

4º -