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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Samba de Breque
Estou em meu canto.
Necessito cantar,
Cantar para viver.
Cantar de todo jeito:
Solo cantar,
Em dupla, trio, quarteto,
Coral, multidão.
No banheiro,
No rádio, na televisão,
No yotube...
Livremente cantar!
De manhã, à noite
De madrugada,
Na janela, na panela,
Na montanha, no vale,
Na praia, na ilha,
Pro sol, para a lua,
No meio da rua,
No palco, na fila do banco,
Na bronca, no trânsito,
Até desafinado.
Estou em meu canto.
Nesta cantoria
Você vem de salto alto
Maldizer minha toada,
Zombar de minha canção.
Emburrada não samba não!
Fez mandinga...
Jogou sal grosso...
Riu do meu refrão ...
Só porque convidei
Zenilda e Reginaldo
Pra levarem o estandarte!
Forme seu bloco,
Assim que você passar,
Pode ter certeza,
Cada um pode ter o seu brilho.
Aqui do meu canto até vou aplaudir
E tentar cantar seu estribilho.
Só não venha me calar!
Estou no meu canto...
Necessito cantar,
Cantar para viver.
Cantar de todo jeito:
Solo cantar,
Em dupla, trio, quarteto,
Coral, multidão.
No banheiro,
No rádio, na televisão,
No yotube...
Livremente cantar!
De manhã, à noite
De madrugada,
Na janela, na panela,
Na montanha, no vale,
Na praia, na ilha,
Pro sol, para a lua,
No meio da rua,
No palco, na fila do banco,
Na bronca, no trânsito,
Até desafinado.
Estou em meu canto.
Nesta cantoria
Você vem de salto alto
Maldizer minha toada,
Zombar de minha canção.
Emburrada não samba não!
Fez mandinga...
Jogou sal grosso...
Riu do meu refrão ...
Só porque convidei
Zenilda e Reginaldo
Pra levarem o estandarte!
Forme seu bloco,
Assim que você passar,
Pode ter certeza,
Cada um pode ter o seu brilho.
Aqui do meu canto até vou aplaudir
E tentar cantar seu estribilho.
Só não venha me calar!
Estou no meu canto...
Basta você!
Nem vi os limites das paredes,
O perfume no ar, nem senti.
O lençol macio, acho, estava lá.
Tudo no lugar!
Tudo sem a menor importância.
Bastava teu corpo-sorriso
Acolhendo meu desejo e alma.
O perfume no ar, nem senti.
O lençol macio, acho, estava lá.
Tudo no lugar!
Tudo sem a menor importância.
Bastava teu corpo-sorriso
Acolhendo meu desejo e alma.
Amor é algo que vem de dentro
Mais do que ancorar-me,
Quando te abraço nua
Traço rotas de vôos:
Peles, pelos, peitos,
Percorro pernas, pés.
Tu me tiras de órbita,
Giro fora do eixo,
Rodopio na translação,
Invento outro norte.
Você é minha sorte!
Quando te abraço nua
Traço rotas de vôos:
Peles, pelos, peitos,
Percorro pernas, pés.
Tu me tiras de órbita,
Giro fora do eixo,
Rodopio na translação,
Invento outro norte.
Você é minha sorte!
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
CONVITE
O Ponto de Cultura
Bola de Meia
convida você
e todos os seus
amigos e conhecidos
que apreciam a poesia
e gostam de fazer arte
para participarem da
Ciranda de Poesia
Dia 24 de agosto
Terça-feira – 19h00
No SESC – S. J. Campos
Escritor convidado:
Célio Turino
Venham brindar a poesia
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
CASSIANDO
Grupo 1 - Mas, que é a poesia?
Grupo 2 – Uma ilha cercada de palavras por todos os lados.
G 1 – Nós filhos de São José dos Campos.
G 2 – Nós filhos de São José dos Campos.
G 1 – Naturais e vindos de outras nascentes
G 2 – Naturais e vindos de outras nascentes
G 1 – Estamos aqui!
G 2 – Estamos aqui!
G 1 – Para prestarmos uma homenagem
G 2 – Para prestarmos uma homenagem
G 1 – Ao poeta de nossa terra
G 2 – Ao poeta de nossa terra
G 1 – Cassiano Ricardo
G 2 – Cassiano Ricardo
Todos – Saci Pererê Cererê Pereira da Silva
Martim Cererê
Estamos todos aí
Com nome e sobrenome.
Antes, durante e após.
Índio, negro e branco:
Somos todos, simplesmente,
Martim Cererê.
G 1 – Acima de tudo Cassiano é poeta
Poeta acima de escolas
Acima de movimentos
Cassiano é poeta e pronto
Cassiano é poeta pronto.
G 2 – Do naturalismo ao arcadismo...
Do parnasianismo ao simbolismo...
E mais futurismo, expressionismo, dadaísmo...
G 1 – Se a língua limita o poema, a linguagem o amplia.
G 2 – Se a língua limita o poema, a linguagem o amplia.
Todos – A linguagem o amplia.
1-
G 1 – Em 1922 Cassiano não esteve no Municipal
G 2 – Em 1922 Cassiano não esteve no Municipal
Cassiano – É verdade. Da Semana, hoje famosa, só vim a
ter conhecimento, dois anos depois.
G 1 – Dois anos depois
Todos – Dois anos depois
G 2 – Palavras de Cassiano
Todos – Palavras de Cassiano
Cassiano – Mas, a Semana não se limita a uma questão de
calendário, com uma data certa.
Todos – Não é uma questão de calendário.
Não é uma questão de calendário.
Cassiano – Matutei, matutei, matutei,
Passei a fazer parte do movimento.
G 1 – A fazer parte do movimento.
G 2 – Fazer parte do movimento
G 1 – Parte do movimento
G 2 – Do movimento
G 1 – Movimento.
Cassiano – Não assisti às sete noitadas do Municipal.
G 2 – Não assisti às sete noitadas
G 1 – Não Assisti às sete noitadas
2-
G 2 – Não Assisti
G 2 – Palavras de Cassiano.
Todos – Palavras de Cassiano.
G 1 – O que é o mundo senão um arquipélago?
O que é o mundo senão um arquipélago?
Cassiano– Logo fundei a Novíssima que entrevistou Osvald
G 2 – Fundei a Novíssima que entrevistou Osvald.
G 1 – Lasar Segall foi autor de uma capa ultramoderna.
G 2 – Lasar Segall foi autor de uma capa ultramoderna.
G 1 – Lasar ultramoderno assustou muita gente
G 2 – Lasar ultramoderno assustou muita gente
Todos – Segall assustou muita gente cega.
Muita gente cega ficou assustada com Segall.
G 1 – Ao lado da inteligência
Ao lado da inteligência
Existem complicados processos sociais...
Surgiu o Grupo Verde-amarelo
O Grupo Verde-amarelo
O Grupo Verde-amarelo
Surgiu um novo clima cultural
Surgiu um novo clima
Surgiu o Novo Brasil
O Brasil do Brasil
O Brasil no Brasil
O Brasil de Brasil
Basta de figurinos importados
Basta de figurinos
Basta
Todos – Palavras de Cassiano, Palavras de Cassiano. 3-
G 2 – O poema deve falar aos olhos
Mesmo antes de ser lido
Mesmo antes de ser lido
Antes de ser lido.
G 1 – O povo é poeta
O povo é poeta
O povo é poeta
Porque em todos nós há uma fome secreta
Não a simples fome
Não a simples fome
A fome de ser
A fome de amanhecer
Fome de poesia
Fome de poesia
G 2 – Entre o leste e o oeste
Entre Deus e o demônio
Entre o alguém e o ninguém
Entre a hora do coração
E a do estômago,
Ando na corda, e de braços abertos,
Em cada mão um braço de balança
Num a dor,
Noutro a esperança.
Todos – O poeta é um homem que trabalha o poema
Com o suor do seu rosto
Um homem que tem fome
Como qualquer outro homem.
G 1 – Nós somos os lunáticos, os párias.
G 2 – Nós somos os lunáticos, os párias.
G 1 – Façamos um rumor tão alto quanto absurdo
Todos – Um rumor tão alto quanto absurdo!
Tão alto quanto absurdo!
G 2 – Batendo latas velhas pelos becos 4-
G 1 – Batendo latas pelos becos
Todos – Batendo latas
G 2 – Batendo latas contra os intrusos
G 1 – Batendo latas contra os intrusos
G 2 – Batendo latas contra os que decidem da nossa sorte
Todos – Contra os que decidem da nossa sorte
G 1 – Numa mesa de jogo
G 2 – Numa mesa de jogo
Todos – Façamos um rumor absurdo
Façamos um rumor absurdo.
G 1 – Nós somos os poetas.
G 2 – Nós somos os párias.
G 1 – Nós somos os lunáticos.
G 2 – Comemos loucos, uns os olhos dos outros
G 1 – Comemos loucos, uns os olhos dos outros
G 2 – O mal não é estar cego
G 1 – Por não ver as coisas
G 2 – Pior não ver as coisas
G 1 – O mal não é estar cego
Todos – O mal é o de quem vê as coisas sem saber que
está cego
G 2 – Vê, sem saber que está cego 5-
G 1 – Sem saber que está cego
G 2 – Sem saber que está
G 1 – Sem saber
Todos – O mal é de quem está morto
G 2 – Sem saber que morreu
Todos – Sem saber que morreu
G 1 – O mal é de quem carrega o próprio enterro
G 2 – Sem saber que é o seu
G 1 – Sem saber que é o seu
G 2 – O mal é de quem vê tudo
G 1 – O mal é de quem vê tudo
G 2 – Mas tem dentro de si uma estrela cega
G 1 – Mas tem dentro de si uma estrela cega
G 2 – O mágico é irmão do trágico
G 1 – O mágico é irmão do trágico
Todos – O mágico é irmão do trágico
G 2 – O má
G 1 – É ir
G 2 – Do trá
Todos – Trá, trá, trá,
Trá, trá, trá...
6-
G 1 – Símbolo da deformação
G 2 – O hipopótamo
G 1- O hipopótamo
G 2 – Símbolo da deformação
Todos – É quem paraninfa hoje a festa das coisas
Não mais a ninfa
Símbolo da metamorfose.
G 1 – Gastei o meu futuro em coisas que não fiz
G 2 – Gastei o meu futuro
G 1 – Em coisas que não fiz
Todos – Em coisas que não fiz
G 2 – Mas agora já é tarde
G 1 – Mas agora já é tarde
Todos – Agora já é tarde!
G 2 – Já é tarde!
G 1 – Já é terde!
G 2 – Agora, já é tarde!
G 1 – Agora, já é muito tarde!
Todos – Trá trá, trá,
Trá, trá, trá...
G 2 – Faço das palavras
Meu reduto anti-aéreo
Meu reduto anti-aéreo 7-
G 1 – Cada minuto é o fruto
É o fruto
De um difícil relógio
De um difícil relógio
Todos – Cassiano fez de sua obra o espelho mágico onde
Cada um de nós poderá ver refletida a própria
Imagem.
G 2 – Em Cassiano Ricardo
O poeta e o homem se completem.
G 1 – Em Cassiano-poeta
O homem-Ricardo
Se completa
Todos – A poesia de Cassiano
Não fica no livro
G 2 – Não fica no livro
G 1 – Não fica no livro
Todos – Ela se põe em contato direto com a rua
G 2 – Onde todos nós circulamos
G 1 – Onde todos nós circulamos
Todos – Com a nossa carga de angústias,
dúvidas e esperanças.
Com nossas angústias, dúvidas e esperanças. 8x
Grupo 2 – Uma ilha cercada de palavras por todos os lados.
G 1 – Nós filhos de São José dos Campos.
G 2 – Nós filhos de São José dos Campos.
G 1 – Naturais e vindos de outras nascentes
G 2 – Naturais e vindos de outras nascentes
G 1 – Estamos aqui!
G 2 – Estamos aqui!
G 1 – Para prestarmos uma homenagem
G 2 – Para prestarmos uma homenagem
G 1 – Ao poeta de nossa terra
G 2 – Ao poeta de nossa terra
G 1 – Cassiano Ricardo
G 2 – Cassiano Ricardo
Todos – Saci Pererê Cererê Pereira da Silva
Martim Cererê
Estamos todos aí
Com nome e sobrenome.
Antes, durante e após.
Índio, negro e branco:
Somos todos, simplesmente,
Martim Cererê.
G 1 – Acima de tudo Cassiano é poeta
Poeta acima de escolas
Acima de movimentos
Cassiano é poeta e pronto
Cassiano é poeta pronto.
G 2 – Do naturalismo ao arcadismo...
Do parnasianismo ao simbolismo...
E mais futurismo, expressionismo, dadaísmo...
G 1 – Se a língua limita o poema, a linguagem o amplia.
G 2 – Se a língua limita o poema, a linguagem o amplia.
Todos – A linguagem o amplia.
1-
G 1 – Em 1922 Cassiano não esteve no Municipal
G 2 – Em 1922 Cassiano não esteve no Municipal
Cassiano – É verdade. Da Semana, hoje famosa, só vim a
ter conhecimento, dois anos depois.
G 1 – Dois anos depois
Todos – Dois anos depois
G 2 – Palavras de Cassiano
Todos – Palavras de Cassiano
Cassiano – Mas, a Semana não se limita a uma questão de
calendário, com uma data certa.
Todos – Não é uma questão de calendário.
Não é uma questão de calendário.
Cassiano – Matutei, matutei, matutei,
Passei a fazer parte do movimento.
G 1 – A fazer parte do movimento.
G 2 – Fazer parte do movimento
G 1 – Parte do movimento
G 2 – Do movimento
G 1 – Movimento.
Cassiano – Não assisti às sete noitadas do Municipal.
G 2 – Não assisti às sete noitadas
G 1 – Não Assisti às sete noitadas
2-
G 2 – Não Assisti
G 2 – Palavras de Cassiano.
Todos – Palavras de Cassiano.
G 1 – O que é o mundo senão um arquipélago?
O que é o mundo senão um arquipélago?
Cassiano– Logo fundei a Novíssima que entrevistou Osvald
G 2 – Fundei a Novíssima que entrevistou Osvald.
G 1 – Lasar Segall foi autor de uma capa ultramoderna.
G 2 – Lasar Segall foi autor de uma capa ultramoderna.
G 1 – Lasar ultramoderno assustou muita gente
G 2 – Lasar ultramoderno assustou muita gente
Todos – Segall assustou muita gente cega.
Muita gente cega ficou assustada com Segall.
G 1 – Ao lado da inteligência
Ao lado da inteligência
Existem complicados processos sociais...
Surgiu o Grupo Verde-amarelo
O Grupo Verde-amarelo
O Grupo Verde-amarelo
Surgiu um novo clima cultural
Surgiu um novo clima
Surgiu o Novo Brasil
O Brasil do Brasil
O Brasil no Brasil
O Brasil de Brasil
Basta de figurinos importados
Basta de figurinos
Basta
Todos – Palavras de Cassiano, Palavras de Cassiano. 3-
G 2 – O poema deve falar aos olhos
Mesmo antes de ser lido
Mesmo antes de ser lido
Antes de ser lido.
G 1 – O povo é poeta
O povo é poeta
O povo é poeta
Porque em todos nós há uma fome secreta
Não a simples fome
Não a simples fome
A fome de ser
A fome de amanhecer
Fome de poesia
Fome de poesia
G 2 – Entre o leste e o oeste
Entre Deus e o demônio
Entre o alguém e o ninguém
Entre a hora do coração
E a do estômago,
Ando na corda, e de braços abertos,
Em cada mão um braço de balança
Num a dor,
Noutro a esperança.
Todos – O poeta é um homem que trabalha o poema
Com o suor do seu rosto
Um homem que tem fome
Como qualquer outro homem.
G 1 – Nós somos os lunáticos, os párias.
G 2 – Nós somos os lunáticos, os párias.
G 1 – Façamos um rumor tão alto quanto absurdo
Todos – Um rumor tão alto quanto absurdo!
Tão alto quanto absurdo!
G 2 – Batendo latas velhas pelos becos 4-
G 1 – Batendo latas pelos becos
Todos – Batendo latas
G 2 – Batendo latas contra os intrusos
G 1 – Batendo latas contra os intrusos
G 2 – Batendo latas contra os que decidem da nossa sorte
Todos – Contra os que decidem da nossa sorte
G 1 – Numa mesa de jogo
G 2 – Numa mesa de jogo
Todos – Façamos um rumor absurdo
Façamos um rumor absurdo.
G 1 – Nós somos os poetas.
G 2 – Nós somos os párias.
G 1 – Nós somos os lunáticos.
G 2 – Comemos loucos, uns os olhos dos outros
G 1 – Comemos loucos, uns os olhos dos outros
G 2 – O mal não é estar cego
G 1 – Por não ver as coisas
G 2 – Pior não ver as coisas
G 1 – O mal não é estar cego
Todos – O mal é o de quem vê as coisas sem saber que
está cego
G 2 – Vê, sem saber que está cego 5-
G 1 – Sem saber que está cego
G 2 – Sem saber que está
G 1 – Sem saber
Todos – O mal é de quem está morto
G 2 – Sem saber que morreu
Todos – Sem saber que morreu
G 1 – O mal é de quem carrega o próprio enterro
G 2 – Sem saber que é o seu
G 1 – Sem saber que é o seu
G 2 – O mal é de quem vê tudo
G 1 – O mal é de quem vê tudo
G 2 – Mas tem dentro de si uma estrela cega
G 1 – Mas tem dentro de si uma estrela cega
G 2 – O mágico é irmão do trágico
G 1 – O mágico é irmão do trágico
Todos – O mágico é irmão do trágico
G 2 – O má
G 1 – É ir
G 2 – Do trá
Todos – Trá, trá, trá,
Trá, trá, trá...
6-
G 1 – Símbolo da deformação
G 2 – O hipopótamo
G 1- O hipopótamo
G 2 – Símbolo da deformação
Todos – É quem paraninfa hoje a festa das coisas
Não mais a ninfa
Símbolo da metamorfose.
G 1 – Gastei o meu futuro em coisas que não fiz
G 2 – Gastei o meu futuro
G 1 – Em coisas que não fiz
Todos – Em coisas que não fiz
G 2 – Mas agora já é tarde
G 1 – Mas agora já é tarde
Todos – Agora já é tarde!
G 2 – Já é tarde!
G 1 – Já é terde!
G 2 – Agora, já é tarde!
G 1 – Agora, já é muito tarde!
Todos – Trá trá, trá,
Trá, trá, trá...
G 2 – Faço das palavras
Meu reduto anti-aéreo
Meu reduto anti-aéreo 7-
G 1 – Cada minuto é o fruto
É o fruto
De um difícil relógio
De um difícil relógio
Todos – Cassiano fez de sua obra o espelho mágico onde
Cada um de nós poderá ver refletida a própria
Imagem.
G 2 – Em Cassiano Ricardo
O poeta e o homem se completem.
G 1 – Em Cassiano-poeta
O homem-Ricardo
Se completa
Todos – A poesia de Cassiano
Não fica no livro
G 2 – Não fica no livro
G 1 – Não fica no livro
Todos – Ela se põe em contato direto com a rua
G 2 – Onde todos nós circulamos
G 1 – Onde todos nós circulamos
Todos – Com a nossa carga de angústias,
dúvidas e esperanças.
Com nossas angústias, dúvidas e esperanças. 8x
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Homenagem ao poeta Cassiano Ricardo
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