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terça-feira, 13 de novembro de 2012

Versos para um quase soneto

Versos para um quase soneto
J. A. Braga Barros


Não serei a sombra, nem a penumbra em seus caminhos,
Muito menos o assovio na mata, ou o vento que assusta.
Não quero ser a encruzilhada, nem a cruz da estrada,

Ou, o arrepio inesperado, em suas tardes de inverno.

Quero ser o balanço na árvore frondosa.

O abraço que acolhe, o sorriso que cativa.
Serei sempre a mão estendida na necessidade
E o afeto, sem precisão, a qualquer momento.

Não quero ser o confronto.

Quero ser o conforto,
O abrigo, o amigo...

Quero ser apenas,

Um verso em seu coração:
“Valeu a pena!”.

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