Assim, sem esperar, sem planos,
Não marcou encontro,
Não criou nenhuma artimanha,
Foi de uma hora para outra,
Não resisti, acabei cedendo.
Ela veio por inteiro.
A noite ainda começava,
A casa estava cheia de gente,
Levou-me para o quarto...
Levou-me para a cama...
Fez com que sentisse calor e frio,
Calafrios...
Sabe aquela chama que queima como fogo?
Sem dar a mínima para as visitas
Jogou-me na cama.
Com experiência de muitos anos,
Deixou-me marcas para sempre.
Eu, sem jeito, meio tonto,
No meio de tanta gente,
Não tinha palavras, nem cara,
Para justificar aquele momento.
Juro, até senti vergonha
E ela não estava nem aí.
Só me deu sossego
Depois da segunda benzetacil
tomada na mesma noite.
Assim, não há cristão que aguente,
Outra crise de erisipela é demais!
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terça-feira, 25 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
Filho com açúcar
Os meninos crescem ,assim, sem avisos.
Bateu à nossa aorta, também sem avisar,
O primeiro neto, ou neta, rompendo sonhos,
Trazendo de surpresa uma nova realidade.
Amado, desde o primeiro instante
- madrugadinha, antes do café -
Agora, aprender tudo de novo:
Estimular sensações, tato, cheiro,
som, peso, cor, calor e o nosso amor.
Ensinar a conhecer-se indivíduo: dedo,
mão, pé, boca, corpo, tudo inteiramente.
Zaz, já é quase o primeiro ano de vida.
vem a intencionalidade: choro, sorriso,
manha, olhar... Tudo pré-programado.
Depois notar o outro, outros, o mundo à parte!
Chega o tempo dos sinais, da simbologia
( aquelas roupinhas já não servem mais... )
As sensações começam a se distinguir.
E já é o tempo de sair para a escolinha
Aquele "pedacinho" de gente já se coloca
Deixou de ser o bebezinho de colo, caminha...
Mais um passo descobre outras pessoas, fora
de casa conquista novos amigos e amigas.
Eu avô tentando um poema e ele (ou ela)
já vem com sua página na internet...
Bateu à nossa aorta, também sem avisar,
O primeiro neto, ou neta, rompendo sonhos,
Trazendo de surpresa uma nova realidade.
Amado, desde o primeiro instante
- madrugadinha, antes do café -
Agora, aprender tudo de novo:
Estimular sensações, tato, cheiro,
som, peso, cor, calor e o nosso amor.
Ensinar a conhecer-se indivíduo: dedo,
mão, pé, boca, corpo, tudo inteiramente.
Zaz, já é quase o primeiro ano de vida.
vem a intencionalidade: choro, sorriso,
manha, olhar... Tudo pré-programado.
Depois notar o outro, outros, o mundo à parte!
Chega o tempo dos sinais, da simbologia
( aquelas roupinhas já não servem mais... )
As sensações começam a se distinguir.
E já é o tempo de sair para a escolinha
Aquele "pedacinho" de gente já se coloca
Deixou de ser o bebezinho de colo, caminha...
Mais um passo descobre outras pessoas, fora
de casa conquista novos amigos e amigas.
Eu avô tentando um poema e ele (ou ela)
já vem com sua página na internet...
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Novela na hora do jantar
Ainda não eram seis horas da tarde,
O cheiro manso do feijão novo, cozido,
Tomava conta de todos os cômodos
Anunciando a proximidade do jantar.
É impressionante como as novelas
Mudaram os hábitos em nossa casa!
Sobre a mesa, salada, vinho e os copos.
Pratos e talheres no lugar de costume.
No balcão, nas panelas, arroz e feijão.
A tigela com molho temperado de ovos
Trouxe além do sabor, muita infância.
As batatas fritas vinham diretas do fogão.
Daqui a pouco, silêncio: acho que morreu!
Era só um comentário do capitulo de hoje.
O cheiro manso do feijão novo, cozido,
Tomava conta de todos os cômodos
Anunciando a proximidade do jantar.
É impressionante como as novelas
Mudaram os hábitos em nossa casa!
Sobre a mesa, salada, vinho e os copos.
Pratos e talheres no lugar de costume.
No balcão, nas panelas, arroz e feijão.
A tigela com molho temperado de ovos
Trouxe além do sabor, muita infância.
As batatas fritas vinham diretas do fogão.
Daqui a pouco, silêncio: acho que morreu!
Era só um comentário do capitulo de hoje.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
A Sala
E o poeta possuia uma sala só para ele.
E suas poesias estavam expostas na parede.
Expostas na parede como grandes quadros pintados por algum artista.
E a sua obra podia ser sentida sem as palavras,
Mas havia palavras que tinham formas.
E o poeta era concretista.
Concretismo?!
Mas o que é concretismo?
Pessoas entravam na sala do poeta.
Adultos: crianças para a poesia.
E o poeta explica o desconhecido para a criança de cada adulto.
E os olhos das crianças dos adultos olham...
E os ouvidos das crianças dos adultos escultam...
A poesia é feita também para eles.
Denúncia, amor, contestação, História.
A poesia é o conteúdo e a forma do mundo.
Do conteúdo do mundo pode-se fazer uma poesia.
Da forma do mundo pode-se fazer uma poesia.
E o poeta adulto sorri seu sorriso criança:
a criança de cada adulto entendeu sua mensagem.
E suas poesias estavam expostas na parede.
Expostas na parede como grandes quadros pintados por algum artista.
E a sua obra podia ser sentida sem as palavras,
Mas havia palavras que tinham formas.
E o poeta era concretista.
Concretismo?!
Mas o que é concretismo?
Pessoas entravam na sala do poeta.
Adultos: crianças para a poesia.
E o poeta explica o desconhecido para a criança de cada adulto.
E os olhos das crianças dos adultos olham...
E os ouvidos das crianças dos adultos escultam...
A poesia é feita também para eles.
Denúncia, amor, contestação, História.
A poesia é o conteúdo e a forma do mundo.
Do conteúdo do mundo pode-se fazer uma poesia.
Da forma do mundo pode-se fazer uma poesia.
E o poeta adulto sorri seu sorriso criança:
a criança de cada adulto entendeu sua mensagem.
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Profª. Maria Rita outubro 85
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
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